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Cuscuz: um “prato” que sabe bem a qualquer hora

Cuscuz: um “prato” que sabe bem a qualquer hora

Cabo Verde é um cheia de peculiaridades sobretudo quando se trata de culinária. Hoje, a cabo.verde.com lhe apresenta o famoso cuscuz de Cabo Verde.

Um prato versátil e que pode ser consumido a qualquer horário do dia. Pode ser no café da manhã, no almoço, como lanche da tarde ou na janta também.

O cuscuz é sempre acompanhado de leite, mel, ou os dois juntos, ou então, quando estiver bem quentinho se adiciona manteiga e se come. Muitos nativos gostam deste prato, justamente por ser feito a base de farinha de milho – o que faz com que qualquer pessoa fique saciada rapidamente.

Siga a descrição abaixo, e saiba como preparar este prato rápido e simples de fazer:

Para se fazer um cuscuz, se compra um quilo de farinha de milho e se adiciona numa vasilha. Abrimos um parentese aqui para dizer que também se pode fazer com farinha de trigo, porém, o tradicional se faz sempre com a farinha de milho, e fica muito melhor. Após se colocar a farinha num recipiente, a seguir adicionas puré de batata e vai se misturando e jogando água fria aos poucos. Quem quiser, também pode adicionar açúcar ou canela a farinha.

A técnica de fazer a massa de cuscuz é sempre o mesmo: vais fazendo um movimento circulatório com a palma das mãos até a farinha ficar meio húmida. De seguida, colocas a marinha num recipiente tradicional e próprio para o cuscuz que se chama “binde”, ou então colocas num outro utensilio que se chama “maminha”. Em ambos os utensílios, o cuscuz se faz a pavor.

Quando se põe a farinha do cuscuz já preparada no binde, deve-se fechar todos os buracos do binde com a farinha. Depois se deve colocar uma tampa por cima do binde, que pode ser um prato. A seguir, se coloca o binde por sima de uma vasilha, com água dentro. A vasilha deve ser num tamanho que se encaixa direitinho no binde.

Também ao redor do binde onde fica a separação entre o binde e o recipiente com água, deve-se colocar a farinha do cuscuz ao redor para que não sobre nenhum espaço para a entrada do ar.

Já na maminha, que é um utensilio pequeno e de alumínio (surgiu como alternativa ao binde que é grande), na parte de cima se coloca a farinha de cuscuz e se compra com uma tapa que faz parte do utensilio por completo, e na parte de baixo, coloca-se água. 

Depois, em ambos os casos, é só esperar o tempo de cozimento que não é muito. Para saberes se o cuscuz já está pronto, basta observar a fumaça saindo pela parte de cima, que já esta. Depois é só colocar o cuscuz num prato. Após ser servido, o cuscuz pode ser conservado na geladeira ou pode ser cortado aos pedaços e deixar ao sol até ficar rijo (o que faz com que o mesmo dure por mais tempo), e depois conservar na cozinha.

De realçar que embora o cuscuz seja feito em uma outra ilha, a ilha de Santiago é a que tem até hoje essa forte tradição de confecionar cuscuz. Tanto é que o cuscuz também é uma tradição nos almoços de cinza, que é religiosamente celebrado somente na ilha de Santiago no qual acontece anualmente.

Neste dia de cinza, a presença do cuscuz e do mel de cana, é sempre garantida, sendo que em muitas casas, nem se compra o pão no dia em que se celebra a cinza, já que o cuscuz é o prato principal do pequeno-almoço, e pós o famoso almoço, se come como sobremesa. 

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